Oficina de Violino em Mondaí
O Departamento de Cultura de Mondaí oferece muitas Oficinas para seus munícipes, entre elas, a de Violino. Ao todo são 12 alunos participando, sendo instrumentistas infanto-juvenis e adultos. As atividades acontecem nas quartas e quintas-feiras. Quem ministra as aulas é o Professor Hélio Wahlbrinck, que é Teólogo e Violinista.
Segundo Hélio, o seu interesse pela música despertou quando seu pai comprou um violão que passaria a pertencer a quem, dentre seus filhos aprendesse a tocar. Foi quando ele aproveitou a oportunidade. “Mesmo sem professor, aos 13 anos de idade, comecei a tocar violão no grupo de jovens em Xingu, no então município de Constantina-RS. Eu tinha uma parceria com meu amigo Dario Kuntz ,hoje professor de música em Ijuí. O incentivo especial veio quando o Pr. Carlos H. Kamporst convidou eu e um amigo para acompanhá-lo em algumas andanças da paróquia e tocarmos nos cultos. Na época também cantávamos num coral da comunidade”, comenta Hélio.
O primeiro violino que o professor Hélio viu e ouviu foi o do Pr. Kamporst e em 1982 ingressou na Escola Evangélica de Ivoti (EEI). Em 1983, participou da Excursão Artística da EEI, estando inclusive uma noite em Mondaí, cantando no coral, participando do teatro e tocando violão num grupo de música. “Na excursão de 1984, que teve outro roteiro, fui o regente do coral, tendo assim, meus primeiros passos como regente de coral. Tive aulas de viola durante aproximadamente 5 anos e só mais tarde, já da faculdade de Teologia da Escola Superior de Teologia (EST) de São Leopoldo (1987-1991), tive algumas aulas de violino e preparação para uso do Método Suzuki”conta o professor.
Ele usou o violino para ensaiar corais nas paróquias onde atuou como pastor. Parou de tocar por alguns anos por motivos de saúde e agora está descobrindo a música como recurso terapêutico e terapia ocupacional.
Na Oficina de Violino em Mondaí, é utilizado o Método Suzuki, por ser o mais apropriado, na opinião do professor. Muitos afirmam que tocar violino é difícil, mas Hélio pensa que não é difícil em si, mas requer, isso sim, dedicação e continuidade, porque não se trata somente de ler notas, mas, também, de condicionamento físico e de disposição e disciplina. A boa técnica se faz necessária desde o início e para enquanto se tocar violino; ninguém nasce sabendo e nem aprende só porque “tem dom musical”, mas porque tem dedicação ao violino.
Fonte: Assessoria de Imprensa