Combate ao mosquito da Dengue e da Febre Chikungunya em Mondaí
A Vigilância Sanitária e Ambiental de Mondaí está em alerta máximo para combater o mosquito transmissor da Dengue, Aedes Aegypti, e ainda outra doença transmitida pelo mesmo inseto e que tem preocupado o país: a Febre Chikungunya. Os sintomas dessa doença são semelhantes aos da dengue. A pessoa pode apresentar febre acima de 39ºC, de início repentino; dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer também dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Para evitar a transmissão do vírus, as pessoas devem reforçar as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são exatamente as mesmas para a prevenção da dengue. Pensando nisso a Vigilância Sanitária está realizando vistorias em todo o Perímetro Urbano, contando ainda com a colaboração de toda a população mondaiense no sentido de evitar a procriação ou proliferação. “As equipes da Vigilância, acompanhados de Agentes Comunitários de Saúde, está realizando vistorias, tendo como estratégia, neste primeiro momento, em apenas alguns quarteirões previamente estabelecidos, mas sempre abrangendo toda a área urbana, inclusive a Vila Laju”, destaca o Chefe de Divisão de Educação Sanitária Aloísio Roberto Sterz
A grande preocupação dos Vigilantes Municipais e demais esferas, mais especificamente no Município de Mondaí, é a grande infestação do mosquito transmissor Aedes Albopictus, que comprovadamente, segundo o Ministério da Saúde, transmite a Febre Chikungunya, vírus este que já está presente entre os brasileiros. A equipe em Mondaí está realizando as vistorias com o objetivo de detectar o grau de infestação que se encontra, necessitando ainda da colaboração, consciência e a responsabilidade de todos os munícipes no combate e prevenção. É de grande importância que se evite depósitos de água e acúmulos de lixos, que servem de viveiros para insetos, inclusive o mosquito da Dengue, doença esta que, em casos extremos e estágios avançados muito fortes, pode levar a pessoa infectada a óbito.
Segundo o Ministério da Saúde, Chikungunya significa “aqueles que se dobram”, devido à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953. A doença é transmitida pela picada dos mosquitos Aedes aegypti (presente nas áreas urbanas) e Aedes albopictus (presente majoritariamente em áreas rurais). “Estamos preocupados, pois já temos o transmissor em nosso meio. Bastaria apenas uma pessoa infectada para iniciarmos a contaminação in loco e, baseado na infestação que temos, isto aconteceria rapidamente e de forma descontrolada. Por isso tudo o que falamos, tudo o que ouvimos pode ser facilmente esquecido e ignorado, mas nossas atitudes com certeza nos trarão resultados eficazes e imediatos”, destaca Aloísio.
Tanto na dengue quanto na chikungunya a melhor forma de prevenção é a mesma: combater os focos do mosquito transmissor. A proteção se dá, basicamente, combatendo o vetor, em grande parte um dever da população, dando destino adequado ao lixo doméstico, principalmente vasilhames plásticos. É fundamental não permitir em sua residência locais que sirvam de criadouro para o mosquito, uso de repelentes, inseticidas e mosquiteiros
Fonte: Assessoria de Imprensa